Poderei correr o infinito,
Ouvir as cousas doutras plagas,
Serei servo, senhor e rei.
Serei ovelha lobo e pastor.
Ou nada serei, apenas
Terei toadas e cantigas.
Os cantos nostálgicos.
Morrerei e ressuscitarei
A quantas vezes forem necessárias.
Rirei e chorarei
Marcarei a vida na cadencia,
A cadencia do sonhar.
Infinita e bela.
Serei teu, apenas teu.
Um átomo todo teu
Mas...
?Mais uma?
25/12/1972
Nenhum comentário:
Postar um comentário