Vinte e sete,
O numero da maturidade.
Da fama da rebeldia
A passagem para pensar.
Vinte e se uma porteira,
Com tranca e cadeado,
Hermeticamente fechada
Pelo antagonismo
Dos empresários e da liberdade
Do dinheiro a vida meditativa
Do lugar sem rumo a uma ancoragem
Da vida, se é que se saiba um modo
De existir vida plena,
A morte já em curso das exigências
Que sempre se casam com os talentos precoces.
A precocidade não é glória
É dinheiro. É o ser sem substituto,
Sem reservas. É uno
E o que Uno, é explorado ao máximo
Tem de ser. O capital teme a orfandade
A maturidade é o fim,
É incerta, e um trote manso e monótono
Substituindo o potro selvagem
Que nunca se deixa domar.
O previsível é descartável, o selvagem não.
E Amy aos vinte e sete,
Sem nenhuma previsão
Foi procurar os companheiros
Que não abriram a cancela
Da vida plena.
23/07/2011
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