sábado, 24 de setembro de 2011

VINTE E SETE







Vinte e sete,

O numero da maturidade.

Da fama da rebeldia

A passagem para pensar.

Vinte e se uma porteira,

Com tranca e cadeado,

Hermeticamente fechada

Pelo antagonismo

Dos empresários e da liberdade

Do dinheiro a vida meditativa

Do lugar sem rumo a uma ancoragem

Da vida, se é que se saiba um modo

De existir vida plena,

A morte já em curso das exigências

Que sempre se casam com os talentos precoces.

A precocidade não é glória

É dinheiro. É o ser sem substituto,

Sem reservas. É uno

E o que Uno, é explorado ao máximo

Tem de ser. O capital teme a orfandade

A maturidade é o fim,

É incerta, e um trote manso e monótono

Substituindo o potro selvagem

Que nunca se deixa domar.

O previsível é descartável, o selvagem não.

E Amy aos vinte e sete,

Sem nenhuma previsão

Foi procurar os companheiros

Que não abriram a cancela

Da vida plena.





23/07/2011


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