domingo, 16 de outubro de 2011

autonomia I





Cercado!... Penso?... Não se vive bem!

A sociedade, esta agressão,

Nossos desejos ela os detém

Marcando sempre uma limitação.



Se na noite faço minha poesia,

Deleito-me! Tento me libertar,

Engano esta falsa autonomia

Com versos voadores, posso brincar!



E é delirando, sem agonia,

Floreio o que sou, numa louvação,

Esbarro, mas não caio na autonomia,

Marcada nos ferros da limitação.



Desentravado sorrio, de enjaulado

Saio da toca: Torno-me leão

Sorrindo a luz do verso apaixonado

Flutuo volátil, sem limitação.


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