terça-feira, 4 de outubro de 2011

O ABORTO







Um churrasco.

Carne sangrante

Escorrendo aos dentes

Falavam anti aborto.

Proteção da vida!



Defendiam a paz,

Do Deus da paz...

As guerra corriam no Oriente

Matando a carne!



Indignavam-se

Com os terroristas

E seus fuzis

Que sangravam a vida.



Mas, inocentes

Só comiam o churrasco sangrante,

Fazendo apologia da vida.


Um comentário:

  1. Realmente, estamos falando de uma mesmo fato, a arte que é uma poética e a palavra bem escrita e passando a idéia é poesia, uma complementa a outra, fiquei muito impressiado com a analogia da carne do churrasco e o sangue do aborto, já que a poesia provoca no leitor o imaginário dos atos. Parabens pela poesia e me chamar a atenção pela coincidencia. Um abraço Dr. Tony

    ResponderExcluir