segunda-feira, 14 de novembro de 2011

BRUMAS E CANTOS.






Quando falo que morro de amor.

Vejo-te em mim e te pertenço

Que a chama interna, meu ardor

Envolve-te em brumas e incenso.



Quando falo que meu calor

É brasa ardente. É meu consenso

Que irracional, tão real, o sabor

De para ti não ter bom senso.



Ser em ti, querendo-te em mim

Nesta fusão em minhas entranhas

Não tem outra coisa, só o fim

De nos anular. Coisa estranha!



Docemente em brumas e cantos

Morrer com paixão, não com prantos.


4 comentários:

  1. Que lindo!!!!!
    Realmente maravilhoso!
    Fico feliz de encantar minha alma, com poesias assim, lindas!!!!
    Agradeço, poeta amigo.
    Que tem o dom, de ter magia nas palavras
    Deus o abençoe sempre!!!!!

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