Todos somos mestres e atores
Atores únicos de uma vida,
Loucos, corremos os arredores
Da busca frenética, perdida.
Dirigindo a si mesmo. Sabores
De alegria não correspondida.
Sentimo-nos perdidos. São dores
Destes frios desencontros da vida.
Como posso eu, não ser errante
Se cada ator participante
Fala apenas sua própria voz.
E o enredo então desfigurante
Destoa o ato, sempre gritante,
Só falando Eu. Nunca o Nós.
30/11/2011
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