sábado, 19 de novembro de 2011

OLHOS INTERNOS.






Nos meus olhos internos vejo:

O mundo infinito ao cair da tarde,

Juventude solta. Revolução

Alegre em risos. Mais de mil alardes

Revoando entre astros, nos espaços

Harmoniosos de um jovem coração.



Nos meus olhos internos vejo:

Os olhos da vida que cegos ardem

Indiferentes. As evoluções

Correndo livres soltas, no Edem

Dos amantes. Vivas ebulições

Refletindo um arco de lampejos.



Nos meus olhos internos vejo:

O bailado inebriante do amor,

Teu corpo ao meu. Mavioso uníssono

Deste som dos astros vivos, fulgor

No compasso da melodias dos sinos

Que tocam docemente em nossos beijos.



Nos meus olhos internos vejo:

Um verdejante Oasis. Sem o louco

Mundo. Alheio, somente contigo

Satisfaço a todos meus desejos

Tendo apenas a ti como abrigo.



Pena que dure tão pouco!












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