Estou tomando ar
Na sombra meditativa
Da noite.
Quantos sonhos pode haver
Por detrás da escuridão
Das trevas?
Quantos trenós correm
Cantando os planos azuis
Das estrelas?
Quantas luzes existem
Por entre as tonalidades
Do firmamento?
Haja o céu
Com suas estrelas
E haverá sonhos.
Cada vez que fitar
O negro
Com aquele quê sutil de azulado
Descansar-se-ão nossas vistas,
No infinito das estrelas.
Cada vez que sorrir o universo
Será um sorriso de mulher
Cantando belezas.
20/04/1971
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