terça-feira, 29 de novembro de 2011

pensar o universo.









Estou tomando ar

Na sombra meditativa

Da noite.



Quantos sonhos pode haver

Por detrás da escuridão

Das trevas?



Quantos trenós correm

Cantando os planos azuis

Das estrelas?



Quantas luzes existem

Por entre as tonalidades

Do firmamento?



Haja o céu

Com suas estrelas

E haverá sonhos.



Cada vez que fitar

O negro

Com aquele quê sutil de azulado

Descansar-se-ão nossas vistas,

No infinito das estrelas.



Cada vez que sorrir o universo

Será um sorriso de mulher

Cantando belezas.





20/04/1971




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