domingo, 4 de dezembro de 2011

O ALCOOOL, A CIRROSE E A PANCREATITE.






As bebidas alcoólicas, independente se destiladas ou não, podem causar cirrose e pancreatite, duas doenças fatais, e que acarretam grande sofrimento a seus portadores com desfecho previsível: Mata!

Obviamente a grande maioria das pessoas, que bebe regular ou irregularmente, não vai apresentar estas patologias, ficando a doença restrita a pessoas susceptíveis. Não se sabe o fator desencadeante, sabemos apenas que a quase totalidade dos doentes de cirrose e pancreatite são etilistas.

A bebida alcoólica tem citações em todas as fases da História da Humanidade: Na Bíblia, nos poemas de Homero, nos rituais de tribos indígenas. Isto liberaria geral o etilismo? NÃO!

O que notamos é que, ao contrario de nosso tempo, onde a propaganda e o hábito fazem da bebida um veiculo de comunicação social, e em todos os encontros de laser a mesma está presente; vemos que nas narrativas históricas a bebida alcoólica tinha função muito bem definida e era socialmente controlada. O bebedor habitual era praticamente excluído do seu grupo, mal visto e evitado. Basta ver que Santo Agostinho antes de ser filósofo da Igreja era considerado devasso e repugnante; só depois de “convertido” é que foi aceito. O que não o impediu de ser o maior filósofo da época.

Os povos antigos sempre usaram o álcool cerimonialmente. Em festas religiosas, em grandes eventos sociais, como bodas e nascimento, ou como comemoração de triunfos de guerra. Não pertencia a estas culturas o uso cotidiano da bebida.

Hoje consideramos alcoólatra uma pessoa que bebe mais de dois copos diariamente ou aquele que bebe ocasionalmente, em fim de semana, grande quantidade, ou seja, se embriaga. Mesmo assim, cuidado, se for susceptível, o uso freqüente, abaixo desta quantidade pode também acarretar doenças.

Por outro lado, devemos nos conscientizar que o álcool deve ter algum efeito benéfico ao organismo, pois sempre foi usado na humanidade. Mas o mais importante é o limite de uso. Não deve ser usado cotidianamente por qualquer desculpa: reencontro, vitória do time, paquera, etc.. Deve ser reservado para grandes ocasiões.

Seu uso hoje está apenas cobrindo a falta de comunicação da população cada vez mais individualista. Erroneamente crê-se que o álcool é seu combustível, e que como um veiculo só podemos andar com tanque abastecido. Grande erro. Devemos cultivar nossa espontaneidade perdida, recuperá-la, procurar viver bem. Reservar a bebida para momentos realmente importantes. Ela terá muito mais sabor.  





04/12/2011


Nenhum comentário:

Postar um comentário