Poeta é um ser estranho
Que vive o momento
Acalentando o próximo
Sendo
No entanto impenetrável.
É o padre no confessionário
Que consola...dá penitência
Dá conforto
Mas está envolto numa nuvem
Divina? Diabólica? Impenetrável!
É o psiquiatra que fala
Pontua... compreende...orienta.
Mas está atrás
Inexistente
Só se manifesta como sombra.
Poeta é um ser que não pertence.
Que anda, agita, blasfema
Mas no fundo é ausente
Passa de modo esquizóide pela vida
Tentando se compreender, em vão...
E ao seu redor, todos o enxergam
Como ponto de interrogação.
10/04/2009
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