Na goela um gole quente
Do melhor das aguardentes.
Na cabeça uma fervura
Da melhor das desventuras.
Da goela, um gole de fel
Veio do fígado. Infiel!
Na cabeça a cefaléia
Veio cá de dentro. Miséria!
No olfato cheiro de nada
Na boca cheiro de álcool.
Na cabeça tudo e nada
Nos atos nada, De fato!
Nos passos uma balada
Dizendo faço... Não faço...
Na vida uma encruzilhada
Comprometendo seus atos.
12/05/1981
tony-poeta pensamentos
Nenhum comentário:
Postar um comentário