quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O CAIÇARA

 

Há muito tempo, Uma casa no espaço

Entre matas, a margem do canal.

 Ir a Igreja, só barca. Diz:- Normal,

A minha vida segue seu compasso.



Até hoje ficou. A mata é seu muro

O lampião, fraca luz, quebra o escuro

Da mata fechada. Do lado oposto

A cidade cresceu. Até dá gosto!



Mas se lá fez família e seu viver

Cresceu a cidade, mas onde crescer

Na casa simples da margem oposta

Onde leva a vida como esta gosta.



A cidade cresceu. O caiçara ficou

Vivendo feliz o tempo que passou.

Olha doutro lado. Tudo é progresso

Vive como poeta, como é nos verso.



19/01/12

tony-poeta pensamentos


4 comentários:

  1. Tonypoeta, belo poema, parabéns! Podemos publicar seu poema numa dissertação de mestrado da Fiocruz, como uma das epígrafes? Se concordar, oportunamente a enviaremos para você. Obrigado, Luciene Aguiar e Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos.

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    1. Será uma honra o uso do poema, concordo e se publicado aguardo a comunicação. Abraços.

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  2. Prezado Tonypoeta, minha defesa no mestrado será em dezembro próximo. Mantenho seu poema como epígrafe, que gosto muito. Assim que estiver aprovada envio uma cópia para você. Muito Obrigada. Luciene Aguiar.

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    1. Sinto-me honrado Luciene, fico na torcida e no aguardo de teu trabalho.

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