Queria eu, que todos os meus erros
Fossem por si reconhecidos
E não tivesse este desterro
De ver-me no mundo perdido.
Queria eu, que entre os ferros
E nos grilhões, desguarnecido
Somente dizer: Sim eu erro!
E pudesse ser redimido.
Mas é nos açoites que batem
Que a sociedade sem pudor
Pune o erro. E sem amor
Este ser ao meio, todos partem.
Assim triste e dissimulado
Falo: Acertei! Mas sei-me errado.
03/01/2012
tony-poeta pensamentos
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