quarta-feira, 7 de março de 2012

FIM DA CAMINHADA


FIM DA CAMINHADA



                                                          Após ler O Corvo de Allan Poe



Nuvens negras cobrem o horizonte

Claridade foi no céu ofuscada

Sopra o vento, no canto dissonante

Mostra a noite próxima gelada.



Caminheiro de andar vacilante

Busca numa luta, a invernada

Esta sempre muito longe e distante

Jamais lhe abrandara a caminhada.



Bravo vento brame enfurecido

Iludido o ser busca saber

E de modo grave, entristecido

Pensa como seria outro viver



Mas, se de outro ser fosse nascido

Não tivesse talvez nem vivido.





07/03/12

tony-poeta pensamentos

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