MOLECOTA
Cai à noite na cerveja
Estás dormindo molecota.
A noite está boemia
Está branda...
Cai à noite na cerveja
Molecota estás dormindo
Arraigada a teus princípios burgueses:
Trabalhar e dormir,
Perdida nos sonhos
Tentando se libertar.
Cá estou só
Perdido na noite boêmia
Que cai na cerveja...
Molecota
Queria que na noite
Fosse você minha boemia,
Não me importaria nem um pouco
Com o violão e os papos.
Se a cerveja evaporar,
Deixe que evapore!
Molecota
Dormes!
Dorme o sono dos dias cansados,
E eu cansado fico
De passar as noites, boêmio,
No entanto sozinho.
10/05/1972
www.tony-poeta.blogspot.com
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