SETE MARES
Sete mares andei
Como corsário
Furtando afetos.
Vasculhei todos os museus,
Sentindo os antepassados.
Vi o gelo cortante,
Do frio do abandono
O deserto reluzente,
Do fogo que me consome.
A chuva na mata virgem
Embolorando paixões.
O rio inundando a paisagem
Levando as ilusões
As buzinas das cidades
Sempre alucinantes.
Na rota das incertezas.
Corri,
Voando,
Rodopiando
Navegando
De mar em mar
Nos sete mares,
Como Corsário sem bússula.
Invadindo privacidades
Desconhecidas.
O novo...
Sempre incerteza!
Há um grande mistério
Atrás da beleza.
Na verdade fugia
Do mar interno
Que me afogava.
18/04/2012
www.tony-poeta.blogspot.com
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