quarta-feira, 18 de abril de 2012


SETE MARES




Sete mares andei

Como corsário

Furtando afetos.



Vasculhei todos os museus,

Sentindo os antepassados.

Vi o gelo cortante,

Do frio do abandono

O deserto reluzente,

Do fogo que me consome.

A chuva na mata virgem

Embolorando paixões.

O rio inundando a paisagem

Levando as ilusões

As buzinas das cidades

Sempre alucinantes.

Na rota das incertezas.



Corri,

Voando,

Rodopiando

Navegando

De mar em mar

Nos sete mares,

Como Corsário sem bússula.

Invadindo privacidades

Desconhecidas.



O novo...

Sempre incerteza!

Há um grande mistério

Atrás da beleza.



Na verdade fugia

Do mar interno

Que me afogava.



18/04/2012

www.tony-poeta.blogspot.com


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