sexta-feira, 25 de maio de 2012

A PAZ DO CANAL DE BERTIOGA

A PAZ DO CANAL DE BERTIOGA


Hora mais clara do dia.
 O Canal absorve a paz que ali mora e contagia o redor.
Nada se move tudo tem uma aura. São aureolas finíssimas circundando a paisagem.
 Nada se movimenta
Parou a vida, ali atingiu o Maximo da força.
Neste todo envolvente, que olho e participo sou integrado.
 Há paz. Muita Paz.
 A paisagem e eu como pintura se emolduram.
Nada se move. As águas reposam.
 O vento não mais sopra;
Gaivotas, garças e mergulhões empoleiram-se nas embarcações ancoradas   
Pertencem à paz do Canal.
Não existe sensação igual,
 A paz total eleva o ser à integração e a natureza;
É como o amor pleno e absoluto a amada
Se aninhando nas curvas
O sonho atingindo o não pensar;
É como a passagem do Sábio das Montanhas
Que conhecendo todas as virtudes do Universo   
Integra-se e repousa na Paz absoluta.  
Amor e morte se comungam na paz.
 A Paz do amor total,  
A morte da tarefa vencida com galhardia.
O canal nesta hora é vida e morte.
É amor.
O Canal é a vida.

25/05/12

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