A PORTA
É de manhã
Sonolento, abro a porta.
Há algo de irreal.
Olho!
Busco em volta.
Procuro.
Nada!
Espero.
O que estou a procurar?
Um som
Batem a porta?
Abro-a.
Nada existe.
Meu pensamento?
Espero,
Ao lado da porta,
O som das batidas.
Espero o que?
Que importa?
Seja manhã, tarde ou noite.
Que importa
Chova ou faça sol
Há a porta.
Chegará sempre uma noticia.
Qual será?
Que espero?
Por que existe a porta?
30/06/1972
www.tony-poeta.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário