NOVA HORA
Há nos ponteiros
Uma nova hora
A de renascer.
Vermelha é
Como o fogo.
Destruidora.
Verde é
Como os campos.
Após as chuvas.
Nasce
Nos intervalos entre
Tormentas e calmarias.
Trás consigo um vento indefinido.
Vem nas patas da nova-velha Fênix.
Pisca
Como luminoso
De incontáveis lâmpadas,
E há sempre uma diferente
Na cor e no brilhar.
Risca o céu...
Há nova hora nos ponteiros
Boa?... Má?...
Quem saberá!...
Amanhã será esta mesma hora.
Um fato comum
Sempre presente
Embora já sendo passado.
23/03/1971
www.tony-poeta.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário