FAGULHAS DO AMOR
Gosto de você num jeito tardio,
Um gosto de passado no presente
Um clamor que cheira odor de cio
Há muito tempo da vida ausente.
Que estranho sentir o arrepio
Que corre a coluna de repente
E na hesitação, no arredio
De viver a vida alegremente
Nos giros, cores, formas, desafios
Que a vida transforma no consciente
Inconsciente, agudos arrepios
Do que foge da vida. Docemente.
Na vida, o amar é sempre a surpresa
Súbita: a fagulha re- acesa!
04/07/2012
Tony-poeta
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