Nascer do amor
O nascer do amor
Não é o desabrochar da margarida,
Pois a flor já nasce crescida
Sem nunca ter sido botão.
Ele é um verso, um repente
De um poeta, o coração.
E as trovas são doces e suaves,
São plumagens meigas das aves
Que nascem na primavera.
E a harmonia, de tão pura, é quimera,
Pois não se concebe na terra
Haver tanta poesia.
O nascer do amor
É revolução, guerrilha, guerra,
Que joga o coração vadio por terra
Semeando num instinto divinal
O mais puro e sublime ideal.
24/04/1968
Tony-poeta
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