Avenida da mente.
Poderia escrever para você
Se ao menos você existisse.
Mas... Que fatos existem
Em seu não existir
O reino das sombras
Habita na indiferença humana.
Você é apenas um ser vulgar,
Perdido como milhões nas sarjetas,
[Ou melhor, nas ruas]
Incompreendidas que amanhecem
Solitárias e desertas.
Você nunca existiu,
Jamais existirá,
Pois todos seus predicados
São poesias,
Apenas poesias,
Você atravessou maliciosa
A avenida da mente
De um poeta que sonhou...
Sonhou com outro ser.
05/10/1971
www.tony-poeta.blogspot.com
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