DOCES SONHOS
Eu estava no amor
Vivia doces sonhos,
Era eu o trovador
Que marcava na alegria,
As serestas de uma noite
As luzes de novo dia.
Tempestade!
Vaidade se rompeu,
O horizonte escureceu
E a vida amargurou.
Trovador cantando estava,
No tom anunciava
A vida e o porvir,
E escutava!
A morena saltitante
Com seu gesto fulminante
Falando para encantar.
Era só perfumes,
Um vaga-lume
Me fazia enxergar.
Mas... Num até logo
Fim de samba...
Aconteceu...
Emudeci.
Emudeceu.
Nunca mais a vi.
03/07/1971
Tony-poeta
Isto é mesmo um " Doces Sonhos" um pouquinho amargos com a tristeza bem patente pela dor da separação,da perda, não é verdade amigo?!Apesar desse amargo de boca, está linda, romantica,delicada e poeticamente bem apresentada e transmitida esta sua bela poesia!! Parabéns António! Gostei muito! Abraço amigo
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