sexta-feira, 10 de agosto de 2012

DOCES SONHOS


DOCES SONHOS

Eu estava no amor
Vivia doces sonhos,
Era eu o trovador
Que marcava na alegria,
As serestas de uma noite
As luzes de novo dia.

Tempestade!
Vaidade se rompeu,
O horizonte escureceu
E a vida amargurou.

Trovador cantando estava,
No tom anunciava
A vida e o porvir,

E escutava!

A morena saltitante
Com seu gesto fulminante
Falando para encantar.

Era só perfumes,
Um vaga-lume
Me fazia enxergar.

Mas...  Num até logo
Fim de samba...
Aconteceu...
Emudeci.
Emudeceu.
Nunca mais a vi.


03/07/1971
Tony-poeta

Um comentário:

  1. Isto é mesmo um " Doces Sonhos" um pouquinho amargos com a tristeza bem patente pela dor da separação,da perda, não é verdade amigo?!Apesar desse amargo de boca, está linda, romantica,delicada e poeticamente bem apresentada e transmitida esta sua bela poesia!! Parabéns António! Gostei muito! Abraço amigo

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