O BALÃO
Crianças alegres em algazarra,
Sorriem cada instante e emoção
E, um garoto orgulhoso amarra
Uma grande mecha em um balão.
Minutos após ateiam fogo,
A fumaça negra o balão enche
Elevando-se tão perigoso
Entre estrelas um lugar preenche.
Porém um breve soprar do vento
Faz com que o balão venha inclinar
Incendiando-se no firmamento
Para vir em cinzas terminar.
Bem assim acontece com o amor.
Nasce belo, cresce se avulta,
Porém num sopro perde o fulgor
E entre frias cinzas se sepulta.
1960
Tony-poeta
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