A GARÇA E A NOITE
Olhava a noite
Anoite me olhava
Parados
Sem movimentos
Jogávamos pôquer
Na mesa estática
Do não pensar.
Disputávamos
Quem primeiro veria o sol raiar,
Eu não falava
Ela calada
Parados
Sem sair do lugar.
Uma garça branca
Muito branca
Noturna garça?
No seu passar
Lembrou-me dela
Pus-me a sonhar
A noite baixou os olhos
Lágrimas
de estrelas
Encheram o ar.
09/10/2012
www.tony-poeta.blogspot.com
Lágrimas de estrelas, lindo.
ResponderExcluirObrigado Meu Toque.
ExcluirAmigo Poeta!!!
ResponderExcluirComo sempre maravilhoso.
Suas poesias encantam a alma com docilidade, romantismo e amor.
Sem precisar ser apelativo,consegue marcar sua presença.Perfeito parabéns!
Obrigado Claudia Salles pelo carinho.
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