CASTIÇAIS
Claridade, luz de castiçais
Cerrados na penumbra, teu vulto
Sorrateiro vem dirimir os ais
E me acorda com beijo impoluto.
No enlevo, que não existe mais,
Entregas-te a mim, deuses desnudos
No encontro, dois corpos carnais
Suave roçar, dançar entre mundos.
Corpo e ser em acordes magistrais
A semente amor, o sabor degusto
Calma e magias de ledos madrigais
Canto paz, retorno ao absoluto.
Devorá-la em amor ferozmente
E possuí-la em mim eternamente.
02/02/2012
tony-poeta pensamentos
Lindo demais!
ResponderExcluirGrato pelo carinho Anita
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