terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

poema de juvenal maloa - moçambique





A ciência muscular e cerebral de deixar de ser eu

Qualquer coisa sobre a vida que vivo
Rabisco em poemas á muitas fadigadas linhas
Traçadas a léguas expiradas e inspiradas que mal as sigo
Em passos sem pegadas em imaginários caminhos sem trilhas

Que mal deposito a meu corpo viajante a segui-las – ao céu
Mas viajo adentro dos poemas meus com a alma mística
Feitiços olímpicos respirando sobre as minhas vidas destras
Em punhos que nelas exercito flexões de deixar de ser eu


Jovenal Maloa – in textos Soberanos

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