NOVOS
VALORES
Nos versos que faço
Não mais acho as formas
Mudaram...
Mas não mudei...
Num dos planos estou morto
Mas não quero morrer
Só quero gozar
E não sei onde se esconde o gozo
Olho velhos amigos
Todos solitários
Maníacos...
Neuróticos...
Buscando o invisível
Criando vazios...
Ora rodando na sala,
Ora ruminando na mesa
Num copo de cerveja,
Tentando sonhar...
Mas, se lhes fogem as imagens
Nem sonhar conseguem.
Morreram? Não!
Foram a outra dimensão,
Não pertencem mais ao mundo da televisão...
Ali é exterior...
No interior, nem lembranças sobram.
Pois lembranças se ancoram em valores
E os valoras
aprendidos não mais existem.
E, como eles,
Rodo a sala... olho a
TV
Navego no computador
Rodopio... rolo no infinito
Tentando renascer.
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