A CORUJA FOI VER TV.
Já é
madrugada. Duas horas e trinta minutos. Estou no terraço. A coruja branca, que
por duas temporadas habita as redondezas, passa em voo prateado pela luz dos
postes. Nota-se uma presa em suas patas, talvez um pequeno roedor.
Seu
trajeto termina em uma das poucas árvores das redondezas, o loteamento é
recente num aterro de mangue. Nela ouve-se o piar de corujinhas. Levava o
alimento. No asfalto, com pouco verde vivia normal como citadina. Os filhotes
certamente se fartaram.
Houve silencio,
não mais saiu à caça, nem os filhotes choraram. Deve como todo ser urbano ter
ligado a TV para assistir um programa de vôos rasantes junto com a prole após
ter comido seu churrasco. Também comemos churrascos e vamos a telinha.
Fecho a
janela e vou dormir.
BOA
NOITE A TODOS OS AMIGOS!
Tony-poeta.
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