terça-feira, 21 de janeiro de 2014

REMANSO

REMANSO


Não adianta ancorar
Velejador incauto
Não adianta fugir
Achando que o canto calmo
Esconde a nave
Do mundo ingrato.
Águas paradas
Depositam tristezas
Represam saudades.
O leva e traz da vida
Que aproxima e leva embora
É que possui a cantiga
Do amor que ri e chora.
Navegue ao vento
Ame ao luar
Chore na chuva.
Não pare jamais
Água estagnada
Trás a marca do abandono.

22/01/14
Tony-poeta


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