REMANSO
Não
adianta ancorar
Velejador
incauto
Não adianta
fugir
Achando
que o canto calmo
Esconde
a nave
Do mundo
ingrato.
Águas paradas
Depositam
tristezas
Represam
saudades.
O leva
e traz da vida
Que aproxima
e leva embora
É que
possui a cantiga
Do amor
que ri e chora.
Navegue
ao vento
Ame ao
luar
Chore na
chuva.
Não pare
jamais
Água estagnada
Trás a
marca do abandono.
22/01/14
Tony-poeta
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