ANDORINHA
O instante
Que a migratória andorinha
Caça o pernilongo
- Num momento congelado -
Temos nossa eternidade.
Do choro velado
Da paixão que acarinha
Ao riso rasgado
E a indecisão que sempre se anuncia.
Este poema de segundo
Em que estamos no mundo
Não tem começo nem fim
E no voar migratório
Do tempo e espaço,
ilusórios,
Rodeando a solidão
Sentimos-nos servo
e senhor
Mergulhando na
imensidão
24/03/2014
Tony-poeta
Imagem Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário