domingo, 2 de novembro de 2014

PERGUNTE AO CACHORRO - crônica -



PERGUNTE AO CACHORRO


Distraído passava pela sala, me deparo com Lacan, meu cão, com sua bolinha laranja. Exatamente seis horas da tarde, horário de seu brinquedo.
Até aí tudo bem, acontece que estou só em casa, é domingo. Ana está com os netos. A moça que nos ajuda fica merecidamente com sua família. Um homem solitário não tem nenhuma rotina, muito pelo contrário, tem muita bagunça.
Não há hora de levantar, tampouco de colocar o almoço no micro ondas, não há rotina alguma, além do mais estamos em horário de verão há treze dias, portanto uma hora a mais.
A caminhada matinal do pequeno cãozinho foi quase na hora do almoço, logo a refeição do mesmo foi atrasada.
É um mistério: Como sabia que era seis horas no horário de verão?
Esta pergunta me intriga há muito tempo, foi quando associei a uma portagem do facebook, dizia: Como acertou as horas quem fez o primeiro relógio?
Foi aí que matei a xarada: Ele perguntou para o seu cachorro, é lógico.

Tony-poeta

02/11/14

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