quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

FUMACINHAS



FUMACINHAS


Meus sonhos são fumacinhas
Que invadem o arquivo morto
Via vento sideral.
Não penetram os sonhos
Da musa que dorme
Indiferente a meu viver.

No arquivo morto
Dos poetas sonhadores
Há a confusão
De ideias loucas
Entre guerras, revoluções, amores
Dançam em alguma frase harmônica
De um sonhador abandonado
E a dança é frenética
Patética
Apoplético de viajar em sonhos
Os olhos saltam
Dançam no ar
Procurando ao olhar
A beleza fugidia.

Nesta hora
Como estrela ou avião noturno
Brilham no firmamento
O balé das estrelas dos amores.
Quando em quando
Um bardo
Cadente e com tanta paixão
Arrebata-se para o chão.
O amor do pensar poético
Vaga as ruas desertas
Procurando a rima da amada
Que aponta para a estrela cadente

29/01/15
www.tony-poeta.blogspot.com




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