domingo, 18 de março de 2012

PRESERVAÇÃO DE INSETOS E BACTÉRIAS


PRESERVAÇÃO DE INSETOS E BACTÉRIAS







As joaninhas, os vaga-lumes, sumiram. As abelhas estão sendo procuradas em várias partes do mundo. O que está acontecendo?

Vemos nos meios de comunicação campanha de preservação do Urso Polar, do Mico Leão Dourado e muitos animais em risco de extinção. São realmente válidas, mas e os pequenos? Estão protegidos? Sem risco? Ou apenas mudaram de endereço para algum lugar protegido do homem? Claro que, não!

Os pequenos insetos estão desprotegidos e sem nenhuma campanha ao seu favor. Vi na imprensa a alguns meses, que numa ilha considerada paradisíaca, as flores que completavam a paisagem, na montanha ao fundo, estavam se extinguindo, devido a falta de um misero e mínimo mosquito, que fazia a polinização, Como não achasse outro tipo de inseto para a função, contrataram humanos mesmos; que com um cotonete iam de flor em flor, com a função de substituto do mosquito.

Diriam: - Isto que é regressão! Na verdade a natureza é a adaptação, por toda a história da vida no planeta, de cada um de seus elementos, desde os invisíveis até as baleias e elefantes. A falta de um deles, sempre vagará uma função, que deverá ser preenchida, senão todos os elementos dependentes dela sentirão e, em muitos casos serão eliminados juntamente com o faltante.

Lembrem-se: pelos nossos conhecimentos somos todos provenientes de uma só forma inicial de vida e, dela, ao mesmo tempo, cobrimos todo o planeta, a ponto de não existir um único lugar que não se encontre. Isto inclui desertos, vulcões e geleiras. Se a vida é abandonada em um local, outra ocupará, mas com mudança da forma.

O que estamos vendo é um descaso, para não dizer total ignorância, com a vida pequena ou invisível [no caso dos microorganismos] Desenvolveu-se uma indústria de extermínio para proteção da agricultura e pecuária, onde os pequenos monomotores singram as fazendas, despejando toneladas de inseticidas, com objetivo de maior produção. Não há nenhum controle, relatado em toda imprensa, de impacto sobre as micro-populações, ou seus riscos, e nem um mapeamento desta espécie de vida; pelo menos acessível a nós população.

Nunca vi uma nota de circulação com a foto de um inseto ou bactéria, pois são seres menores e, no pensar econômico, desprezíveis. Vendo o exemplo da mosquinha, não é um elemento descartável.

Os transgênicos, em todas as discussões, a ênfase é: se na ingestão da verdura ou do grão, vai haver algum malefício a curto, ou longo prazo.

Sabe-se que a toxina deste fica em circulação e já foi detectada no sangue de gestantes, no Canadá, em quantidades significativas e numa porcentagem não desprezível. Mas, estas toxinas feitas para matar micro bactérias que prejudicam as plantas, não matariam também as que vivem normalmente no local, sem participar do processo? Não obtive respostas. Não parece haver um estudo sistemático a este respeito.

Portanto não sabemos todo potencial da arma, e nem seus efeitos colaterais e, pior ainda, se não estamos extinguindo uma forma de vida ainda não estudada que pode ser necessária para nosso equilíbrio.

Completando, estamos com uma obsessão à higiene das mãos com álcool, devido a uma gripe com alarme falso, felizmente não era tão violenta. Até hoje, a nossa lavagem de mãos deu a proteção necessária. Será que é necessário usar uma substancia a mais? Na medicina sabe-se que uma infinidade de bactérias habita nosso corpo. Nossa boca, se fizermos uma cultura específica, veremos intensamente povoada, o que é normal. As mãos de um cirurgião, após toda lavagem dentro da técnica correta, não estará isenta de germes. Sempre restarão colônias. Este é um equilíbrio, no qual todos os organismos estão adaptados e jamais serão causa de doenças. Se desequilibrarmos, e uma mudança para mais ou menos é um desequilíbrio, a nova adaptação, desencadearão a aparição de novas cepas estranhas ao organismo, poderão, aí sim, ser fator de adoecimento. Nosso corpo está em equilíbrio, não é estático. Portanto a compulsão de lavagem, não traz vantagens e se trouxer alguma coisa, poderá ser uma desvantagem.

Existe muito a ser estudado neste pequeno mundo. Temos que sabê-lo antes de uma mudança. Cabe a nossos cientistas o esclarecimento de como este mundo anda, e se está tão prejudicado como o mundo atual de seres grandes.

Até então uma campanha de proteção é necessária e válida.



18/03/12

tony-poeta pensamentos

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