Somos pequenos

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Somos
pequenos, muito pequenos. Apenas inquilinos deste planeta de barro revestido de
vegetação.
A vida
no planeta é o ciclo da morte, nascemos da morte, nos alimentamos dela e quando
ela chegar seremos novamente terra.
O filosofo
já dizia que viver é cuidar: Temos que cuidar da vida, só desse modo a
perpetuamos.
Tudo
que cobre o Planeta é vida, a terra com suas bactérias, a vegetação, os peixes,
os animais e nós. Só existe uma vida, ela é única e igual para todos os seres;
já que nascemos de uma matriz comum, apenas se diferenciaram as espécies.
O
pneumococo que pode me provocar pneumonia tem a mesma vida que eu, cada um
cuida de si e de sua continuidade.
Não
conhecemos alem dos nossos limitados órgãos dos sentidos. Com o avanço das ciências
nosso campo de observação aumentou, mas ainda é muito pequeno. Tudo que estiver
fora do campo de abrangência da visão, audição, tato, mesmo com a moderna
aparelhagem não será notado. É muito grande nossa ignorância de modo que só
sabemos pequena parcela do Planeta.
Acredita-se
que exista uma substancia sem massa que preenche o Universo, pode ser que ela
seja a vida ou Deus para os religiosos. Porém ainda é uma constatação matemática não visível,
nem observável. Apenas uma teoria quântica.
Caso
exista realmente esta substancia e considerando que nosso Ego é formado por
identificação ao grupo que pertencemos, o que acarreta que nossa
individualidade é apenas aparente; é bem possível que ao morrermos deixemos de
ter uma identidade e retornemos a esta substancia que nos movimentou, seremos,
com já somos, parte de um todo, que por motivos não sabidos nos deu identidade.
Chamando
ou não Antonio sou limitado e após a morte sendo nominado ou como vida livre
continuarei sendo apenas um ponto muito insignificante no todo.
Digo isto,
pois me espanta o grau de destruição que o homem aplica na natureza e a própria
espécie, acredito que a fantasia de ser superior a tudo e não reconhecer o
quase nada que é o faz tão prepotente de se achar o Todo não sendo nada. Nada
mesmo.
O
grande risco desta falsa megalomania é a destruição da espécie. O Planeta não
precisa de nós e a vida pela teoria está em toda parte indestrutível. Só nós é
que acabamos.
01/12/13
Tony-poeta