sexta-feira, 15 de junho de 2012

O INSETO

LANTANA  - GOOGLE

O INSETO




Acho que era um besouro, um inseto bem pequeno, pouco mais de meio centímetro beijava as flores.

Era um pequeno arbusto de nome lantama ou cambará de jardim, [fui olhar no Google]. Uma dessas flores comuns que, por serem pequenas não nos despertam atenção. Meu inseto também é bem pequeno. Chamou-me a atenção e comecei a observá-lo.

As flores deste tipo de vegetal se apresentam em cachos, cada grupo destes, com várias cores de flores. O pequeno inseto voava incessante e despreocupadamente entre as cores, parecia estar num caprichoso restaurante Chinês, onde os pratos eram servidos numa aquarela multicor para agradar os olhos e, dar o prazer das iguarias.

Eram cinco pequenos insetos que voavam despreocupados, sem pousar em nenhuma flor ou galho dos pequenos arbustos. Tinham uma cor verde metálica de grande beleza, onde conforme a posição que tomavam, se relacionando ao sol que brilhava, variava até o verde. Esta variação de cores deve lhes dar proteção quanto ao ataque de predadores, confundindo-os; tanto é que mesmo olhando-os muito próximo para sorver da magia do colorido dos seres, estes não se importavam com minha presença, gigantesca para eles.

A natureza sedimentou suas defesas conforme suas necessidades, tranquilos apenas desfrutavam do banquete das flores, não se importando com seu redor. Viviam apenas o momento. Era hora de comer.

A lição que a natureza nos dá, já grifada pelos grandes pensadores, de todos continentes e épocas, pode ser resumida em: Viver o momento, com toda intensidade que este pode proporcionar.

O instante seguinte é apenas consequência e, sendo o momento uma hora da festa, a fase seguinte pouco importa.  

Todo dia da vida é um dia de festa, independe do que acontecerá a seguir, pois a festa é a vida.



15/06/12


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