És o muito que ocupa o meu nada
És o
muito que ocupa o meu nada
A
felicidade que habita em minha vida
És
para mim o santo parto do dia
Que
nasce no teu olhar, sol
Dona
do perfume rosa e do olhar que me guia
És o
meu farol
És
para mim a viagem que não tem partida
Protendo
mares e exílios ao meu ser
És a
cascata que molha o meu -
Sonho
em varandas de despedidas
Prometendo-me
viver o hoje
És o
meu amanhecer
És o
porto seguro
Perco-me
nas ilhas desertas das tuas praias
Por
vezes turbulentas
Pois
o teu muito ocupa o meu nada
Mas
me animo quando se comportas com um navio
E
levas todas as minhas mágoas
Com
canções no desejo da tua pele perfumada
És
mesmo o muito, que ocupa tanto de nada que existe em mim
E no
teu rosto um sorriso - és o muito que ocupa o meu nada
Quando
chamas-me de mãe em pensamentos ponho-me a sorrir
Filha minha por vir…
Jovenal Maloa - In textos de Lettya Nenny Shantaren
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