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AS METÁFORAS E A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Meia
noite, passeio pelo facebook. Chamou-me a atenção esta postagem: “Sofia
Smalltorm: A Agenda Obscura da Biologia Sintética (2011) – Youtube”. Uma teoria
da conspiração.
De
inicio estranhei, não faz o perfil de meus contatos este assunto, como não
tinha sono abri o filme. Sofia começou a apresentar a palestra num inglês
claro, simples e didático, com uma boa legenda. Pensei comigo:- Vou dar uma
treinada no inglês, está ótimo este vídeo.
A
apresentadora começou a mostrar imagens de nuvens. Sempre olho as nuvens; vejo
a formação de imagens, dou vazão a minha imaginação, até me inspiro para algum
poema, mas ela mostrava algumas formas novas, não habituais, formações anômalas.
Nunca tinha pensado por este ângulo. A seguir explicou a formação da chuva, da
qual tinha alguma ideia e, a formação de neblinas e cerrações, explicando que
eram formações que não levavam a chuva.
Imediatamente
mostrou a imagem de um avião formando aquele traço continuo no céu que fica no
rastro da passagem. A seguir demonstrou
que esta imagem permanecia por muito tempo no espaço.
Concluiu
que a onda eletromagnética dos jatos aumentava o nível de alumínio; este ficava
esparso na atmosfera em forma de íons. Em condições habituais o metal, presente
em menos de meia parte por milhão (p.p.m.), era considerado aceitável, porém no
caso atingia a taxa de doze mil p.p.m. Alarmante! Na verdade estava boiando, alumínio na
atmosfera? Fiquei confuso: Sempre olhei para o meio que nos acolhe achando que
na parte invisível tinha agua, CO2, poeira e alguns gases; alumínio era
novidade. Seguindo a explanação, a apresentadora adicionou mais três metais,
também em quantidade aumentada. Realmente não tinha ideia de como é a atmosfera
onde vivo.
A
apresentação conseguiu, por fim, colocar imagem em minha limitada cabeça por
meio de experimento simples, facilmente reproduzível, colocando-se uma luz
negra atrás de uma lente (não foi dada a resolução). O lugar da demonstração
era ao ar livre, com uma única arvore e vegetação rasteira no restante da
paisagem. Frisou que era um dia sem
vento. Colocada uma filmadora atrás do aparelho este foi ligado. A imagem foi
impressionante: Lembrava um aquário sujo, onde ao se colocar um purificador o
jato formado levanta todas as impurezas em turbilhão formando uma cortina de
partículas em movimento. Nossa atmosfera
é do mesmo modo dinâmica. Como nunca tinha me ocorrido?
Logo
percebi que o ar é um meio, igual à agua dos rios e oceanos e também da terra. É
um sistema complexo, é formado de incontáveis partículas esparsas, que saem da
água em gotículas, íons dos minérios da terra, oxigênio da vegetação e se
comunica e recebe elementos do espaço sideral, ou seja: Um sistema em plena
atividade comunicando-se com os outros que o limitam. Uma visão fantástica.
Não foi
difícil para meu raciocínio juntar aí o eletromagnetismo, fiz química
industrial antes da medicina. Lembrei-me do banho de prata. Vamos supor: Tenho
uma bandeja de prata descorada pelo tempo, Coloco num sistema, com prata de um
lado, a bandeja do outro, mais dois catodos: um positivo e outro negativo. Ligo
o sistema e os íons passam da prata para a bandeja. O metal migrou neste meio
liquido de um canto a outro via corrente eletromagnética. Era o que a pesquisadora queria demonstrar. A
alteração eletromagnética dos aviões a jatos estava mobilizando íons dos metais
contidos no solo e, como no banho ficavam flutuando no ar, do mesmo modo que o
faziam no meio liquido do banho de prata.
Este
fenômeno acontece continua e ininterruptamente na atmosfera que se nos
apresenta aparentemente parada na ausência de vento, temos, portanto intensa
atividade influenciada pelo eletromagnetismo, temperatura, pressão e outros
fatores presentes.
A
demonstração trouxe mais algumas coisas que me interessaram e, outras que achei
exageradas e fui dormir.
Pela
manhã lembrei que tentei varias vezes criar em meu aquário um pequeno peixe
chamado neon. Sempre criei peixes ornamentais, boa parte das vezes tive
sucesso, mas este pequeno peixinho, mesmo controlando pH, comprando água
mineral, fazendo enfim todas as correções recomendadas eles pouco viviam, nunca
consegui uma cria. É um peixe exigente quanto às condições de habitat. Lembrei
que em Cubatão, na época em que as chaminés não tinham controle, o Guara Vermelho
foi extinto. Retornou ao mangue com a correção do ambiente.
Pensava
ainda que a observação demonstrada poderia justificar o aumento de asma e
rinite, que é visível, contrariando as condições de Bertioga, onde atendo, com
80% de Mata Atlântica, o mar aberto, enfim inexplicável; pode ser que sejam os
aviões. O local é rota aérea para chegar a São Paulo.
Tomando
café, Carla, a moça que nos ajuda, falava com a mãe no Nordeste do Brasil via
celular. Faz isto diariamente e fala até uma hora. As operadoras têm planos de
ligações entre a mesma companhia, fazendo inscrição em algum deles pode-se
falar por horas, gratuitamente. Fui até o Google: Ondas eletromagnéticas de
celular.
Percorri
várias postagens, nada conclusivo. Informava que o celular desvia rotas de
aviões e também das aves migratórias, razão de ser desligado em voo. Não
existem provas se provoca demência, tumores e outras doenças; tudo aventado e
não justificado plenamente.
Um novo
campo eletromagnético em outra frequência altera a composição de nossa
atmosfera. Até que ponto esta mudança é inócua?
Fiz uma
conta:
Oito
bilhões de habitante. Supondo quatro por família, se houver um celular por casa
teríamos dois bilhões de celulares em volta do mundo. As frequências dos
celulares, dos aviões e das demais ondas variam em mais de dez vezes o eletromagnetismo
próprio, que mantém a vida na terra, conforme demonstrou a apresentação. Se
colocarmos todas estas frequências em volta do globo, certamente estamos
formando outra camada sobre ele. As condições do planeta terão uma alteração,
resta saber quanto.
Hoje
lendo um artigo de Leonardo Boff, um filósofo católico, no artigo sobre os
atentados de Boston. Crê que a cobertura exagerada sobre os mesmos possa estar desviando
a atenção de alguma coisa mais grave. A seguir alerta para o perigo de um armagedon
para a espécie humana, pela destruição do planeta devido à exploração exagerada
e destrutiva e a tecnologia sem controle. No artigo reforça que esta destruição
pode ocorrer sem o uso de nenhuma arma convencional ou atômica e a nossa
espécie pode ser varrida do planeta sem deixar vestígios. Realmente devemos
ficar atentos.
Acabo
de aumentar a teoria da Conspiração da pesquisadora Sofia Smalltorm. Mas é
importante cobrar esclarecimentos da nossa ciência, afinal é ou não inócua toda
esta tecnologia e seu novo eletromagnetismo terrestre?
04/05/13
www.tony-poeta.blogspot.com
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