PÁSSARO CETIM E O NAMORO
Só o macho se
dedica à decoração e na verdade não é o ninho que ele está pintando. É o
cenário para o acasalamento. Sobre uma plataforma de galhos, ele constrói um
caramanchão. Em todas as paredes o pássaro cetim coloca objetos decorativos:
seixos, penas de cor viva, conchas de caracóis, pedaços de vidro e até flores,
que ele troca quando murcham. Quando a fêmea entra no caramanchão, ele inicia
uma dança indo de um adorno pra outro, como se os estivesse mostrando
a ela. Após o acasalamento, a fêmea constrói um ninho rústico, onde choca dois
ovos. Cuida sozinha dos filhotes quando nascem, enquanto o macho protege o
ninho.
TEXTO DO GOOGLE
Na Revista Carta Capital desta semana um artigo chamou
atenção. Intitulava-se Cavalheiro
ou Canalha, nele
uma serie de mulheres movidas pelo feminismo consideravam canalhice o homem
oferecer o braço para atravessar a rua, abrir a porta do carro, pagar a conta
do restaurante, considerando a gentileza como ardil machista. Elogiar a beleza
de uma mulher também pode gerar constrangimentos, o presidente Obama dos
Estados Unidos da América elogiou uma nova procuradora-geral e foi atacado,
falaram que se fosse homem não haveria tal elogio. No Brasil este movimento é
atuante com pessoas do sexo feminino de várias áreas de atividade, incluindo
até psicanalista. Será que é válida tal afirmação?
Propositalmente
coloquei o pássaro-cetim, que rouba objetos azuis até de piquenique, [tem filme
na internet], onde adorna o ninho e o entorno para cativar a femea, e esta escolhe
o macho conforme a decoração.
Em todo
o reino animal, conforme exemplifico acima, existe um cortejo sexual, que
precede o acasalamento e, este só será efetivado se os preliminares forem
satisfatórios. No caso de nosso
passarinho são os adornos azuis, equivalentes a uma gentileza masculina.
Não que
o homem ache que ela não seja capaz de abrir a porta do carro, como esta no
texto, mas é uma demonstração de interesse e afeto.
Realmente
nossa sociedade está em um movimento de mudança da família. A família patriarcal
não tem mais razão de ser, uma vez que esta foi formada na necessidade de
proteção da mulher geradora e a prole. Uma questão de sobrevivência. É
importante frisar que a proteção é para evitar a agressão vem de outro humano,
como em todo reino animal, sempre se reporta a mesma espécie. Deste modo o
macho forte mantém a família integra. Assim acontece na maioria dos primatas.
A mudança
que se desenha no momento é referente à distribuição de funções. Quem faz o que
para preservar a família? Este é o novo desafio. A relação continuará sendo de
casais fixos até que a morte os separe, será uma ralação grupal, como já foi
aventado, ou uma relação ocasional sem vínculos? Nos grandes primatas todas as
formas existem, não podemos prever que rumo se tomara, mas as funções terão que
ser determinadas.
Quanto à
independência da mulher, Erich
Froom já advertia
em seu livro “A arte de amar” que não é possível transformar
a mulher em outro homem, tem que haver o masculino e o feminino independente da
distribuição de tarefas; é evidente que a sociedade não sobreviveria se o
comportamento fosse homogeneizado.
Anatomicamente
é a mulher que aceita, o que lhe dá o trunfo desde remotas épocas e gera a cortesia
das mais variáveis maneiras que se realizaram em toda a evolução da espécie. A
mulher sempre foi o núcleo social da família. A mulher tem que aceitar o homem
e este se submetem. Já no livro do Taoísmo
[600 a.C.] é citado
que a mulher domina o homem; está o filosofo se referindo que sem o aval da
mulher o homem não tem sucesso apesar da
inferioridade física; o fato de comandar quem pode ser aceito, dá a mesma
grande força e poder de persuasão.
O feminismo
do modo que é feito é ilógico, a liberação sexual foi bem vinda tanto para
homens quanto para as mulheres, vivi a época do tabu sexual e, mesmo sendo do
sexo masculino senti na pele o que significa conter todos os impulsos e
aguardar um casamento, onde não se sabe como o relacionamento vai transcorrer.
O fato
de ganho monetário dos dois sexos torna irracional a disputa de quem ganha mais;
só gera competição e, como consequência esfria o relacionamento, sempre difícil
entre duas pessoas e se houver prole, esta vai ser afetada também.
As feministas
que tenham paciência, que a mudança apenas se inicia, senão poderão dizer que
oferecer flores é assédio sexual, por serem as mesmas órgãos sexuais das
plantas.
29/05/13
Tony-poeta
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