segunda-feira, 22 de julho de 2013

metamorfose




METAMORFOSE


Estou entrando
Na metamorfose inaparente
Dos repentes não percebidos.

As contas
De feitos e fatos
São somados e subtraídos
E o total se abacina.

Qual será o peso da experiência?
Como será o balanço
Da felicidade e da tristeza?
De que cor é esta máquina
Que calcula as ninharias
De nossos pobres sentimentos?

Talvez uma só palavra
Resuma a existência.
Um mantra talvez?
Mas:
Pelo sim e pelo não
Choro e rio
Pois não sei.

Sem data
www.tony-poeta.blogspot.com

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