RUMINAÇÕES I
Penso que existo
Posso não existir
Ser mero artifício
Apenas continuidade
De o chamado viver.
Se há registro ao
nascer
Não existe o do
morrer
A morte é
solitária
Não há alma solidária
Que ajude a bem
morrer.
Neste pensar me
atrapalho
O poeta faz amor
O médico faz
ironia
Da ciência que
anuncia
Descobertas com
louvor
Na hora que chega
a morte
Atribuo à má sorte
Da perfeita
natureza.
Dividido busco
amor
Sabendo que levo a
morte.
Tony-poeta
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