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O OUTRO
O outro, modelo
onde me crio,
Encaixo os seres e
neles me encaixo,
É o fantasma com
que vivo
Que controla a
vida
Controla o que
faço.
Sou o outro sendo
matéria
Como pilhéria
julgo-me senhor
Mas este mundo em
movimento
Atormenta-me como
servo e senhor.
O outro é a mulher
amada
Que com ares de
bruxa
Ternuras e vestes
de fada
Vivo tentando ser
senhor
E nesta procura
sempre perdida
Do mundo quero ser
ator
Pudera como monge
ser o outro
Com toda força
bruta da natureza
Depois da
tempestade, com a calma suave
Da brisa da tarde
ou do sol da manhã
Viver entre sonhos
de estrelas brilhantes
Pertencer nas
entranhas da estrela cadente,
Sendo outro como
natureza,
Acharia estranho,
sim acharia.
O mundo em sua
correria
No jogo infinito
do amor.
Talvez fosse a
calma da mare baixa
A brisa suave do
regato
E neste amor
carnal ausente
Seria o duende da
cachoeira.
Este outro me
atrapalha
Quero invisível
neste mundo
Não ter massa nem
matéria
Desfrutar as
coisas boas
Já que as más: afasto-me
delas.
Certamente não me
ocupasse,
Sem braços para
pegar
As coisas apenas
passem
Só poderia admirar
Mas falta não faz
não
Possuir de nada
adianta
As coisas boas da
vida
Duram meia medida
E somem no
horizonte
Deixando marcas pregnante.
19/08/2013
Tony-poeta
Muito lindo meu caro amigo... parabéns!
ResponderExcluirObrigado amigo Simon-Poeta. Abraço.
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