APÁTRIDA
Sou andarilho
isolado
Folha ao
vento ao descampado.
Com arabescos
do amor
Nunca faço
amores que prendam
Quero que
soltas ao vento
Formas livres
de amarras
Façam os
jogos das formas.
Quando a
vida agarra,
Como arvore
ao relento
Os galhos
balançam sem destino.
Andarilho isolado
Sou meu
próprio destino
Amarras são
ilusões
Quem sabe
medo, alucinações
Da solidão
e do desatino
Soltos na
vida.
Caminho na
desilusão
Sem ter o
que perder
Na ansiedade
de sempre ter
Busco na
poesia
Morrer e
nascer.
05/04/14
Imagem Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário