sábado, 15 de novembro de 2025

COP 30 UM IMPASSE

 COP 30 UM IMPASSE


A politica se faz cedendo e avançando, o famoso toma cá, da lá. Esta formação de consenso visa um equilíbrio e um apaziguamento de dois lados, de seres humanos ávidos por guerra, conforme constata toda história da humanidade.
Na COP 30 temos os dois lados, um de grandes empresas, que como atesta o volumoso capital que possuírem, mostra que são acostumados a negociar com vantagens licitas, ou ilícitas. O outro lado composto de populações locais, humildes, recém saídas de dominações totalitárias, acuadas em territórios diminuídos, atacados por exploradores em busca de minérios, pesca, madeira e dependendo do governo para os proteger, o mesmo governo que desde a invasão do continente os atacou e escravizou.  O mediador, a quem admiro, é um excelente negociador. No entanto o tema a ser negociado me deixa intranquilo.
O primeiro ponto da negociação é a urgência ante o aquecimento global. O primeiro ponto de alerta foi ultrapassado, já estamos em aquecimento do planeta. Isto implicaria em não fazer nenhuma ação que comprometesse a floresta e  desfazer o que foi feito errado. Quem acompanha politica sabe que esta 
ação é praticamente impossível, temos de um lado o agronegócio com produção intensiva em áreas desmatadas, exportando grãos e gado, com consumo de muita água, poluição e contaminação de agrotóxicos. De outro temos as grande corporações interessadas em minérios, no momento além dos tradicionais, as terras raras , usadas para fins bélicos e o petróleo que move a sociedade moderna e  
guerras acompanham o poder de cada País onde a dominação e submissão é por ele moderado.
O espaço para negociação está limitado, ou quase impossível .  A longo prazo pode haver alguma saída,
mas, de imediato qualquer atitude vai gerar uma convulsão. Os povos nativos, que ainda sentem a
agressão dos invasores, podem s contentar em não perder mais, mas a lavoura e a pecuária, já instalados e vivendo no local não irão sair e abandonar o que já consideram como propriedade.  A confrontação é
garantida. 
O Capital não admite prejuízo e não admite obstáculos a sua ganância, dificilmente cedera e a curto prazo não dará tréguas. 
Fora da região da floresta, as populações civis, que longe da Amazônia,  poderiam reivindicar a atuação necessária no aquecimento global,  não tem como avaliar a gravidade da situação e não tem como influenciar, já que para isso a mobilização é obrigatória e não será feita sem conscientização do 
problema. Lembrar que muitas nações negam o aquecimento global e  a imprensa não dá destaque.
Temos que, pela era da comunicação digital, tentar mobilizar o máximo possível e apoiar os negociadores
 para que os acordos se realizem e esta parte do planeta entre em regressão do aquecimento. NOS RESTA APENAS DIVULGAR E LUTAR.

15\11\2045
Marilia - SP

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