quarta-feira, 29 de maio de 2013

PÁSSARO CETIM E O NAMORO



 

PÁSSARO CETIM E O NAMORO


  Só o macho se dedica à decoração e na verdade não é o ninho que ele está pintando. É o cenário para o acasalamento. Sobre uma plataforma de galhos, ele constrói um caramanchão. Em todas as paredes o pássaro cetim coloca objetos decorativos: seixos, penas de cor viva, conchas de caracóis, pedaços de vidro e até flores, que ele troca quando murcham. Quando a fêmea entra no caramanchão, ele inicia uma dança indo de um  adorno pra outro, como se os estivesse mostrando  a ela. Após o acasalamento, a fêmea constrói um ninho rústico, onde choca dois ovos. Cuida sozinha dos filhotes quando nascem, enquanto o macho protege o ninho.

TEXTO DO GOOGLE
Na Revista Carta Capital desta semana um artigo chamou atenção. Intitulava-se Cavalheiro ou Canalha, nele uma serie de mulheres movidas pelo feminismo consideravam canalhice o homem oferecer o braço para atravessar a rua, abrir a porta do carro, pagar a conta do restaurante, considerando a gentileza como ardil machista. Elogiar a beleza de uma mulher também pode gerar constrangimentos, o presidente Obama dos Estados Unidos da América elogiou uma nova procuradora-geral e foi atacado, falaram que se fosse homem não haveria tal elogio. No Brasil este movimento é atuante com pessoas do sexo feminino de várias áreas de atividade, incluindo até psicanalista. Será que é válida tal afirmação?
Propositalmente coloquei o pássaro-cetim, que rouba objetos azuis até de piquenique, [tem filme na internet], onde adorna o ninho e o entorno para cativar a femea, e esta escolhe o macho conforme a decoração.
Em todo o reino animal, conforme exemplifico acima, existe um cortejo sexual, que precede o acasalamento e, este só será efetivado se os preliminares forem satisfatórios.  No caso de nosso passarinho são os adornos azuis, equivalentes a uma gentileza masculina.
Não que o homem ache que ela não seja capaz de abrir a porta do carro, como esta no texto, mas é uma demonstração de interesse e afeto.
Realmente nossa sociedade está em um movimento de mudança da família. A família patriarcal não tem mais razão de ser, uma vez que esta foi formada na necessidade de proteção da mulher geradora e a prole. Uma questão de sobrevivência. É importante frisar que a proteção é para evitar a agressão vem de outro humano, como em todo reino animal, sempre se reporta a mesma espécie. Deste modo o macho forte mantém a família integra. Assim acontece na maioria dos primatas.
A mudança que se desenha no momento é referente à distribuição de funções. Quem faz o que para preservar a família? Este é o novo desafio. A relação continuará sendo de casais fixos até que a morte os separe, será uma ralação grupal, como já foi aventado, ou uma relação ocasional sem vínculos? Nos grandes primatas todas as formas existem, não podemos prever que rumo se tomara, mas as funções terão que ser determinadas.
Quanto à independência da mulher, Erich Froom já advertia em seu livro “A arte de amar” que não é possível transformar a mulher em outro homem, tem que haver o masculino e o feminino independente da distribuição de tarefas; é evidente que a sociedade não sobreviveria se o comportamento fosse homogeneizado.
Anatomicamente é a mulher que aceita, o que lhe dá o trunfo desde remotas épocas e gera a cortesia das mais variáveis maneiras que se realizaram em toda a evolução da espécie. A mulher sempre foi o núcleo social da família. A mulher tem que aceitar o homem e este se submetem. Já no livro do Taoísmo [600 a.C.] é citado que a mulher domina o homem; está o filosofo se referindo que sem o aval da mulher o homem não tem sucesso  apesar da inferioridade física; o fato de comandar quem pode ser aceito, dá a mesma grande força e poder de persuasão.
O feminismo do modo que é feito é ilógico, a liberação sexual foi bem vinda tanto para homens quanto para as mulheres, vivi a época do tabu sexual e, mesmo sendo do sexo masculino senti na pele o que significa conter todos os impulsos e aguardar um casamento, onde não se sabe como o relacionamento vai transcorrer.
O fato de ganho monetário dos dois sexos torna irracional a disputa de quem ganha mais; só gera competição e, como consequência esfria o relacionamento, sempre difícil entre duas pessoas e se houver prole, esta vai ser afetada também.
As feministas que tenham paciência, que a mudança apenas se inicia, senão poderão dizer que oferecer flores é assédio sexual, por serem as mesmas órgãos sexuais das plantas.

29/05/13
Tony-poeta

 

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