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AO TRABALHO PELA MANHÃ
Vou pela estrada
As garças não me recebem,
Dormem de pescoço encolhido
Como os urubus que enfeitam os postes
Como bibelôs negros.
As garças brancas borram o córrego
Poucos urubus cortam o céu
Como pipas fazendo piruetas.
Penso:- É cedo! Sempre erro o pensar
Se, o que pensássemos se realizasse,
Todos seriam príncipes ou princesas
Mas, tentamos pensar, somos persistentes.
As plantas estão com as folhas meio abertas
O cubo de gelo da lua esfriou a mata
E o sol indeciso não briga com as nuvens
Não tem frio nem calor, apenas espaço:
Noite dia, dormindo acordado,
O bem-te-vi alerta o dia
O pardal não acorda.
E estou na estrada.
Como na vida
Um pé cá, outro lá.
Tento passar o tempo, vou trabalhar.
27/06/13
Tony-poeta
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