sábado, 29 de junho de 2013

SERENIDADE


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SERENIDADE


A guerra é fruto do medo, que é filho da ignorância. Só se guerreia contra o que não se conhece, um soldado vai ao campo de batalha enfrentar monstros que mimetizam todos os seus fantasmas, figuras horrendas, disformes, prontas a devora-lo e destrui-lo jogando-o no abandono. Só cremos na morte dos outros, nosso castigo é a solidão e o isolamento, e aí de nós se os monstros vencerem: seremos jogados no campo isolado de nossas angustias com monstros fazendo piruetas e caretas, mordendo nossos membros e zombando de nossos valores.
O homem sereno não faz guerra, luta sim pelos seus valores, mas como numa partida de xadrez onde vê e analisa lance por lance, prevê desfechos e organiza jogadas. Não tem monstros nem fantasmas, sabe contra quem luta e sabe que o adversário é humano.
O general não se apavora; não que não tenha medo, é vivente, mas lidando com discernimento e conhecendo o adversário, a guerra se torna um jogo conhecido. Porém, para seus comandados apresenta o adversário como desconhecido e deixa que os monstros passeiem livremente, cada soldado coloque o fantasma particular que o assombra.
No nosso dia a dia há generais e soldados. Quando a imprensa começa a colocar chamadas que apavoram, pare e leia sobre o assunto, os políticos agem como generais e jogam o povo na guerra para sua vantagem própria, usando os meios de comunicação que dispõe, ativando o medo como base. O único antídoto possível que o humano comum que trabalha e cuida de sua família possui é se inteirar do assunto e, tendo a serenidade de pensar, verá que o fantasma não existe, existem sim homens buscando o poder.  Pode ser que você apoie o general de quem tinha medo.
Seja sereno. Analise com calma. Não guerreie por medo e sim por causas. Lembre-se: Não guerrear é melhor.

Tony-poeta
29/06/13


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