segunda-feira, 7 de agosto de 2017

pulsão de destruição



PULSÃO DE DESTRUIÇÃO


A pulsão de destruição, denominada por Freud de Pulsão de Morte, geradora de polemicas e controvérsias, a meu ver é o que mantém a vida.
Nossa vida originou-se de uma reação química da natureza em condições propicias para que se multiplicar...
Como todos elementos da natureza, os movimentos são egoístas, individuais, agressivos e sem distinção de bem ou mal. A natureza é expansão individual de cada elemento numa procura louca que não entendemos, para atingir um todo uno e absoluto de um só elemento.
A necessidade de amparo, dada a fragilidade do elemento formado, fez necessária a formação de colônias de iguais e, obrigou o relacionamento dos mesmos, de modo antagônico a força destruidora original. A necessidade criou o amor e amizade.
Esta criação, porém é limitada, o relacionamento harmônico entre dois ou mais seres leva a inércia, tende a parar o movimento da pulsão inicial e esta reage com todo seu poder de destruição. A estabilidade e a acomodação geram o conflito para que a expansão própria do universo não seja interrompida, numa equação acomodação/morte.
Jamais existirá uma sociedade de paz entre seres vivos. Vida é movimento e este guerra e destruição.
Mas, sou poeta e continuo a sonhar com um mundo perfeito que foge da lógica da criação. Que se crie a paz, mas nunca se acomode que será seguida de morte e guerra.
Guarujá, 07/08/2017
Tony-poeta.