sábado, 2 de fevereiro de 2013

MATUTANDO


Quase onze horas, estou só.

O que fazer?  TV nem pensar...

Vou matutar!

Sabes como é?

No sitio era assim...

Sento na varanda

A branquinha de lado

Enrolo o fumo

Olho pro nada

Coço o dedão do pé...

Vamos lá...

Fui até o terraço

Olhei os carros na avenida.

Está indo bem.

Branquinha não mais tomo,

Não faz mal.

Fumo de corda não tem

Serve o cigarro.

Vou coçar o dedão...

A barriga não deixa!

Acho que era magrinho...

É melhor deitar

BOA NOITE

 

SURFAR A VIDA

imagem google

SURFAR A VIDA


                                                 

Vivemos para a sociedade, uma vida em função do social. Sofremos!

O importante é que aprendamos viver para nós mesmos e, com a sociedade apenas com-viver.

Sim! É esta troca entre os elementos de uma comunidade que preenchem a vida. É um inter-relacionamento. Mas a Sociedade prende, o Inconsciente Coletivo é presente desde os ensinamentos dos antigos filósofos gregos. Ela nos atrai, prende, amarra; temos que nos soltar. A Sociedade é como a moldura de um quadro, guarnece, mas o que se destaca é a pintura.

Quem vive exclusivamente para os outros prepara a festa do próprio velório. Sim! O ponto culminante de uma existência é sua despedida. Imaginamos que ao lado da própria urna estaremos de pé anotando as visitas, os elogios e até mesmo as anedotas sobre nós mesmos, como anfitrião estaremos felizes com a festança social concluída.

Mas, se não houver nada disso?  Poder ser que morreu, acabou! Ou então somos levados imediatamente a outro plano. Será uma frustração perdermos nossa própria festa.

Temos que surfar a vida. Lembrarmos que como o mar haverá horas calmas ou com grandes ondas, felizes ou apavorantes, de alegria ou de choro, certamente a maior parte do tempo estará calmo ou mexido e só será possível observar.

Nunca devemos entrar na onda antes de avaliá-la. Uma vez nele temos que cair o menos possível. Amarremos bem a tabua a nossa canela e, se cair é só levantar e pegar a onda seguinte. Sempre haverá outra onda, diferente. Pode ser que seja de amor ou dor, que grite de alegria ou chore de tristeza, mas sempre será um grito, pois a vida é vibrante e solta sua voz.

Temos que nos mantermos na prancha, ela é a vida; cada ser social tem sua prancha e a dirige conforme seu desejo, o mar é apenas o caminho e a prancha a condução; apenas nos encontramos de passagem, damos um Olá! E seguimos: os demais seguem o próprio rumo.

Cada um na sua onda com sua prancha, cultuando a amizade e o amor, mas sem antecipar velórios concorridos.

 

02/02/13

Tony-poeta

 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

INDIVIDUALISMO E MORTE


INDIVIDUALISMO E MORTE


 

Hoje uma coisa me chamou atenção enquanto lia um artigo sobre Roma antiga, a maneira que eles enfrentavam a morte.  Realmente, completamente diferente de hoje; pelo menos nos relatos históricos.

Certa vez um amigo, professor Universitário [já falecido] de grande cultura veio me procurar. Pedia ele que fosse a um velório, uma vez que a família estava desconfiada que o defunto não houvesse morrido. Tinham colocado um espelhinho nas narinas e acreditavam que este ficou embaçado.  Perguntei mais detalhes antes de uma visita desagradável e inútil, até que ele me informou, quando perguntei de que tinha morrido este senhor, que o mesmo morrera de infarto do miocárdio, conforme constava da autópsia.

Expliquei-lhe que após uma autópsia evidentemente o homem estava morto. Isto ocorreu há vinte anos chamou-me atenção, mas era esporádico. Nos últimos anos que cliniquei em Prontos Socorros e Hospitais a inconformidade se generalizou. Por mais que fosse evidente que o paciente não tinha mais nada a ser feito, a família sempre procurava uma explicação à morte, ora culpando o próprio doente, ora o cuidador, ora a equipe médica, ora os exames subsidiários, mas na maioria dos casos, sempre a procura de um “culpado” por esta morte, a qual achava “não natural”.

Realmente a ciência apresentou grande avanço e, a vida média aumentou muito fazendo com que a morte ficasse menos presente na vida da sociedade, felizmente. Porém esta não aceitação da morte, processo natural de todos os seres vivos necessita uma análise mais acurada.

Com a organização de grupos de humanos, a presença de um líder, a quem eram atribuídos poderes “sobrenaturais” como, descendente de Deus, o poder mágico, poder de ver o futuro, ou seja, o poder do Oráculo; a pequena sociedade que nele se apoiava ficava a mercê de sua vontade em todos os pontos, incluindo a morte, que ele a decidia conforme seu entendimento.

Com uma organização maior, a vida ficou na dependência de hierarquias, o pai aceitava ou não o filho; caso não fosse aceito era morto ou abandonado, como Édipo ou Moisés, para que morresse, pois não estava socialmente aceito.  Portanto a vida passou a pertencer à sociedade em si, e se estendia a todas as camadas, incluindo o Governante Maior.

Estava criada uma hierarquia de vida. Além da natureza com seu tempo incerto, o dominante determinava a vida do dominado. Este podia ser morto, mandado para guerra, vendido como escravo ou mercenário, enfim o que aprouvesse o senhor. Este por sua vez, no jogo de poder, vivia entre os assassinatos por armas ou envenenamentos, sendo sempre a disputa de morte.

Pós a sangrenta 2ª Guerra Mundial, com a descoberta dos antibióticos e os progressos científicos que a guerra propiciou, a Medicina começou a ter melhores resultados para a manutenção prolongada da vida.

A sociedade por sua vez começou a apresentar autonomia, não se submetendo a mandatários, bem como as leis para assassinatos ficaram rigorosas, incluindo os praticados pelo próprio estado.

A religião perdeu força e a prepotência passou a fazer parte de cada um.

O homem livre de suas mazelas começou a se sentir ele mesmo imortal e, o seu Deus passou a ser a ciência. Se alguém morreu houve falha, pois a “divindade ciência” não falha.

Esta ausência de um controle superior da vida, própria do ser humano, e consequentemente da parte social está provocando uma desagregação; a sociedade que conhecemos está morrendo. Temos atualmente um mundo individual onde a agregação é frágil e restrita a grupos muito pequenos, isolados e autônomos. O avanço da Ciência, o enfraquecimento de um poder politico, e o vazio religioso estão provocando uma desorganização social, onde predomina o individualismo e os laços afetivos tornam-se fracos, quase ausentes.

Creio que esta fase é transitória para nova forma de sociedade, ainda a se formar, uma vez que a ciência anda em saltos e se estabiliza a seguir, onde os avanços tornar-se-ão lentos e um poder “superior” será invocado como medida extrema ao desamparo que se estabelece, é só aguardar um tempo não mensurável.

Enquanto isto a marginalidade nas populações mais frágeis, o financiamento do crime nos grupos de maior poder e a desagregação familiar se faz sentir e deve se agravar atingindo a sociedade como um todo.

Só nos resta aguardar o novo equilíbrio, que espero que seja breve.

 

01/02/13

Tony-poeta

 

 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

PROCURA-SE UMA MULHER


PROCURA-SE UMA MULHER


 

[anuncio a ser inserido no Estadão, assim que puder sair de graça.]

 

 Vinicius disse:

“-as feias que me desculpem, mas elas não têm vez”.

 

Acrescento eu:

- As bonitinhas também estão por fora...

Por razões óbvias:

São indefinidas.

Não sabem se são do time das feias ou das bonitas.

Se forem do time das bonitas, terão que fazer charminho,

Andar balançando,

Cheias de frescuras...

Se forem do time das feias tentarão disfarçar

Usando dois quilos de cosméticos

Por hora.

Como não se definem,

Fazem os dois e ficam chatas.

Assim, neste anuncio poema, excluo bonitinhas e feias.

Tenho o título:

PROCURA-SE MULHER BONITA.

Mas, só ser bonita não adianta,

Posso continuar:

Que saiba servir qualquer drink

E consiga toma-lo,

Sem reclamar e ficar de foguinho.

Aguente uma noite de boemia

Sem ficar abatida e abalar a beleza.

Que saiba se comportar

Tão bem no Paddock

Como no Som de Cristal,

Sendo em ambos natural.

Que discuta qualquer assunto

E tenha psicologia para entender qualquer pessoa.

[assim me entende por tabela]

Que fale um montão de línguas.

Tenha cursos universitários.

[uns dois bastam]

Fora isso:

Não fale afrescalhada,

Nem masculinizada,

Que a voz seja doce.

[como diriam os libaneses:

- que nem tâmaras.]

Como não conheço tal vegetal...

Que traga tâmaras no dia da entrevista.

Que ande macio.

[o andar tem que ser melhor que o da Garota de Ipanema,

Já está batido]

Que goste de música e poesias

E ache as minhas boas,

Não deve ser falsa.

E mais..

Seja filha única

De papai milionário

[em cruzeiros novos]

Tenha casas em:

Roma, Paris, Londres.

Nem se fala de Guarujá, Rio, São Paulo.

Tenha um Mustang

[de preferencia vermelho e preto]

[O pai esteja para apitar

E a mãe já tenha apitado,

Seria preferível que o pai

Seja banqueiro ou industrial]

Em troca ofereço:

Um poeta, eu.

As candidatas

Que preencherem fielmente

Todas estas características

Procurem-me na FAMEMA

Em Marilia

No horário comercial.

 

07/01/1971

Tony-poeta

 

 

 

 

 

O EGOISTA


O EGOISTA


 

 

É um sorriso triste de realização

Oco e vazio frente à vitória,

Não houve luta, não chegou à decepção,

A vitória foi vazia. É inglória.

 

É mesquinho, não participou

Apenas na luta, no tablado, fria,

O golpe final que derrubou

Não existiu, pois não sorriu.

 

E é gota triste de vinho derramado

É odor de ressaca em olhos sem vida,

É gosto perdido de manjar estragado.

 

É vitória insipida não vivida

De um ser mesquinho que conta, conta,

E a somatória muda, nada desponta.

 

29/06/1970

Tony-poeta

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

LAPSO


 

LAPSO


 

A vida é efêmera.

A morte lacônica...

No pequeno lapso

Não sejas relapso,

Viva de amor.

 

30/01/13

Tony-poeta

FRUTO UTERO


FRUTO ÚTERO


 

Fruto

Útero ao chão

Semen [te]

Adiciona ao mundo.

[e]reto

Outra floração

Lança

Sêmen[te]

Dá adeus a tudo.

 

30/01/2013

Tony-poeta

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

o amor do universo

Imagem Google

O AMOR DO UNIVERSO



O amor é a cola do universo

É a adesão de todas as formas de vida

Conhecidas ou desconhecidas

Sem ele os corpos nos seus espaços perderiam seu ciclo

É a união que dá a continuidade e proteção

O apoio tão necessário.

Há amor nos conhecidos,

Nos amigos e nos namorados,

Há amor entre espécies,

É o antidoto da luta desconhecida

Que move o universo em seu estranho,

Sim, para nós estranho circulo.

Os viventes, vegetais e animais,

Os corpos celestes caminham em expansão

Num circulo em espiral,

Do nada e do pó, na antimatéria

Formam-se objetos,

Na terra na putrefação.

Da putrefação é que se ancora a vida

Do esterco vivemos

Crescemos

Procriamos, mantemos a espécie,

Para ele voltamos,

Nada entendemos

Só nos salva é que amamos.

Se não conseguimos entender

Que consigamos amar,

Pode ser que todo o Universo ame também.

Tony-poeta

29/01/13



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

este treco, amor


Este treco, amor...


 

Amor é um treco,

Que fica na gente

Que a gente sente que sente

Mas não sabe expressar,

E impaciente

Fica a imaginar

Que aquilo que a gente sente,

É o mesmo que ela sente,

E vai do mesmo jeito

Sentir o que a gente sente

E eternamente amar a gente.

 

28/01/13

Tony-poeta

 

 

 

JUNENAL MALOA POEMAS - MUDO E TRISTE POR RIMAR


 

 

 

 

 

Do poeta JM – Jovenal Maloa

Heterónimos (Arthur Dellarubia &Lettya Nenny Shantaren)

 

Pobre demente mudo e triste por rimar

 

Hoje falei como quem calou por eternidades

Disso tudo que me vinha a mente satiricamente

Expôs-me a deriva de ser rejeitado e assassinado

Fiz em mim renascer estas vivas mortas e mudas sociedades

Expôs a nudez das nossas tristes verdades veemente

E para alegria dos linguistas rimei, forçado

 

Rimar é uma coisa extinta neste país – de certeza

Salários não rimam com trabalhos – rimam com a pobreza

Mas não falo dessas coisas a que muito nem mais as ligo

És pobre!? O que tenho a ver eu com a sua pobreza mental!

O facto de eu dizer o comum de coisas que temos de mal

Não quer dizer que compreendo-te a alma ou que seja teu amigo

 

Vivo falando nem sempre como hoje – hoje é uma excepção

Há dias que comuns aos outros, acordo e a coragem me foge – sem acção

Calo por saber da logica que isto resultara em um humilhante fracasso

Verei de novo sociedades mortas e mudas e nela, eu inserido

Com a mesma dela preguiça de levantar em mim os nervos de aço

Para não tentar morrer neste dejavu triste moribundo e deprimido

 

Ai lamentar não me basta e nunca me bastara!

Eu sou mais que essa pobre sociedade que ignora e assiste

A sua condenação na farsa do que é esta luta - combate a pobreza!

Que pobreza!? Ele fala de algo que não conhece e nunca o matara

Pobreza talvez tenha esta sociedade em não duvidar essas parvoíces

Parecemos mais marionetas ou palhaços fartos de sorrirem tristezas

 

Ainda continuo rimando! Que raridade é esta hoje?

Eu fiz acima estrofes e versos que rimarem com as verdades

E o poema com a ideia que acordei falando léguas mudas de palavras

Congeladas a muito em minha goela que diz tudo e nenhuma verdade lhe foge

Mas ainda me apoquenta a mente o medo e a deles maldade

Que incinerarão as minhas e trarão a minha família tristezas e magoas

 

É dai que para todo sempre irei calar e calar

Fechar a boca e as mãos minha expressão congelar

Não mover os dedos escrivão e os paralisar

Fechar a boca e sobre as falcatruas e hienas deles não falar

E fazer uma coisa que de certeza aos linguista vai agradar

Rimar desnecessariamente e incansavelmente rimar

 

 

Jovenal Maloa – in textos Soberanos

boite saloon e a briga na boate


BOATE SALOON E A BRIGA NA BOATE.


 

Nos anos sessenta a Rua Augusta tinha atingindo seu apogeu. A rua de paralelepípedos cor de rosa tinha duas boates com alta frequência, entre a Avenida Paulista e a Rua Estados Unidos, o Hi-Fi e a Saloon.

A boate Hi-Fi ficava no andar superior de um sobrado, com uma escada de 45º de acesso que percorria da frente ao fundo do prédio, pode se considerar uma grande escada íngreme. No solo ficava a loja de discos e outra de roupas, do mesmo nome, com novidades dos EUA em CD’s e compactos. Era relativamente pequena, com amendoim grátis e farto, ambiente muito escuro e o som ficava por conta do toca discos. Não havia ainda nem luz negra ou estroboscópica, que chegaram alguns anos depois.

A Boate Saloon era sem dúvidas o chamariz. Ficava do outro lado da rua, no fundo de uma galeria de lojas, com entrada do lado direito. O afluxo era grande e já se formava na época aglomeração na entrada nos finais de semana, o que era controlado pelo Pedrão.

O Pedrão era um ex-boxeur, peso pesado, do tamanho da porta e evidentemente muito forte. O seu corpanzil fechava literalmente a entrada e, para ter acesso, ou sair do estabelecimento dependia dele, que fazia a triagem por conhecimento ou simpatia. De quem ele não gostasse não entrava. Havia mais dois ou três seguranças que ficavam do lado de dentro, não interferindo no trabalho grande porteiro.

Passando a porta, um pequeno Hall dava acesso à escada e consequentemente a boate propriamente dita, bem maior que sua concorrente do outro lado da rua; com espaço que compreendia o subsolo do prédio, o que hoje seria a garagem. A esquerda estava o balcão e a cozinha, a seguir o palco, e os camarins atrás deste; e a direita quatro fileiras de mesas contornando o tablado onde se dançava Twist e Rock de sucesso na época. A música já era ao vivo, com conjunto contratado pelo estabelecimento.

Num final de semana, dois grupos de jovens rivais, os famosos Boys da Augusta se desentenderam e iniciaram uma briga de grupos [na época não era comum o uso de armas, felizmente]. Por se tratar de muitos elementos de cada lado generalizou o caos no estabelecimento. Corri para a parte mais distante junto às paredes; notei que a banda guardou em instantes seus instrumentos e se escondeu no camarim atrás. Os garçons desapareceram na cozinha e no balcão. Os seguranças devem ter se sentidos inseguros, pois não apareceram.

Foram só mesas, cadeiras, copos e garrafas que voaram, em meio de pânico geral. As garotas e garotos de 18 a 22 anos procurando abrigo sem encontrar, gritos dos briguentos e dos fugitivos tomando conta do ambiente.

Por ser de moda e, com medo dos Hippies que frequentavam as imediações a policia foi pronta a chegar e desfez a confusão, prendeu os contendores para que estes pagassem os prejuízos e a boate fechou naquela noite; os acidentados foram só pequenas escoriações e não me lembro de relatos de Boletins de Ocorrências.

Este fato veio-me a memória com o Incêndio da Boate Kiss. Após cinquenta anos, ou seja, meio século a segurança piorou. Hoje temos show pirotécnico em ambiente fechado [absurdo], revestimento acústico inflamável para incrementar o risco [não existia tal revestimento na época], continua com uma só porta de entrada com vários Pedrões na mesma conferindo comandas, e... continua sem saída de emergência ou rota de fuga. Lastimável.

Creio que existam leis especificas para cada item [não pesquisei], creio que os envolvidos devam ser punidos dentro de suas responsabilidades, incluindo o empresário, os músicos, os seguranças mal treinados, o órgão responsável pelo alvará de funcionamento [se não foi revalidado é porque já havia anterior e estava permitido], o Ministério Publico a quem cabe velar pela segurança do cidadão. Não podemos investigar o meio século em que as leis foram sistematicamente burladas, mas deveria ser feita uma advertência aos antigos responsáveis, mesmo que falecidos.

O mais importante no momento é saber quantas casa iguais temos no País, creio que cheguem a centenas; se estão sem condições como estava a Kiss e que se tomem as medidas de interdição as irregulares, até que cumpram as normas. Por outro lado, dada à gravidade demonstrada pela tragédia, que se institua na Câmara Federal um projeto lei, normatizando com rigor a nível Nacional tais estabelecimentos.

Quanto às famílias enlutadas resta apenas dar nossa tristeza e solidariedade, e pedir que outros planos astrais aliviem sua dor.

 

28/01/13

Tony-poeta