quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

FUMACINHAS



FUMACINHAS


Meus sonhos são fumacinhas
Que invadem o arquivo morto
Via vento sideral.
Não penetram os sonhos
Da musa que dorme
Indiferente a meu viver.

No arquivo morto
Dos poetas sonhadores
Há a confusão
De ideias loucas
Entre guerras, revoluções, amores
Dançam em alguma frase harmônica
De um sonhador abandonado
E a dança é frenética
Patética
Apoplético de viajar em sonhos
Os olhos saltam
Dançam no ar
Procurando ao olhar
A beleza fugidia.

Nesta hora
Como estrela ou avião noturno
Brilham no firmamento
O balé das estrelas dos amores.
Quando em quando
Um bardo
Cadente e com tanta paixão
Arrebata-se para o chão.
O amor do pensar poético
Vaga as ruas desertas
Procurando a rima da amada
Que aponta para a estrela cadente

29/01/15
www.tony-poeta.blogspot.com




segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

APRENDER A AMAR


APRENDER A AMAR


POSTAGEM 2.000 DO BLOG



Pássaros tem asas...
Apreendem voar.

Homens tem boca...
Aprendem falar.

Tenho amor...
Você me ensina amar?


26/01/15

domingo, 25 de janeiro de 2015

FRIBOI E A AULA DE PROPAGANDA



FRIBOI E A AULA DE PROPAGANDA.


Na campanha para Presidente da República do ano passado, as costumeiras calunias aos adversários não foram diferentes. É uma tradição política, pelo menos em nosso País.
Um dos boatos espalhados foi que o filho do Lula era dono da Friboi. Apesar de mentiras contra o Ex- Presidente e sua família serem rotineiros desde a primeira eleição que o mesmo participou esta reacendeu a onda de debates, agressões e acusações entre a direita e esquerda. Finalmente o filho de Lula entrou na justiça, dado que havia calunia, difamação e danos morais e foi acatado, os autores dos boatos indiciados e esta onda parou.
Para a Friboi ter seu nome associado a um ilícito político não serei a melhor referência. Caso o proprietário da referida firma chegasse a televisão e falasse:
- Sou o Dono da Friboi,
A resposta do público seria:
- E daí?
Um comercial da firma com todos detalhes seria pouco atrativo, além de custoso. Por outro lado, o nome da empresa nas redes sociais e ocasionalmente na imprensa por pelo menos dois meses apresentava uma ótima oportunidade de fixação de marca. Um processo sempre caro e de difícil resultados.
Foi pensando em dissolver o impacto do boato e fixar a marca que norteou a estratégia.
Inicialmente a esposa do dono da Empresa, uma apresentadora de jornal televisivo, concedeu uma entrevista em um programa de fofocas de artistas. Não assisti, mas os comentários que correram no meio de meus conhecidos foi que era um festival de futilidades, alguns cronistas políticos ironizaram a moça.
Em resumo: a mesma dizia que não sabia o preço de nada, não se preocupava com dinheiro e nem o manuseava e era esposa do dono da Friboi. Isto no imaginário popular que dizer que:  é uma firma tão boa, onde o dinheiro sai pelas torneiras e, aquele não utilizado pode ir para o ralo sem fazer nenhuma falta. Ou seja, uma empresa sólida. A aparente futilidade tinha uma mensagem bem dirigida.
Mudado o foco dos comentários, apareceu na televisão um comercial, onde Roberto Carlos, vegetariano convicto, afirmava que passara a comer a carne da Friboi. Aberto novo foco de matar ou não animais, trazia subentendido que “a carne é tão boa que até vegetariano come”.
Com os dois focos correndo de boca em boca e indiretamente elogiando o produto foi feito o arremate:
Tony Ramos, um artista conhecido pela postura ética e confiável atestou:
- Em casa só se consome Friboi.
Realmente uma jogada de mestre. Parabéns a equipe de propaganda.

25/01/2015
Tony-poeta